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Nesta coluna regular, todos os dias vemos as notícias mais interessantes que giram em torno da empresa californiana Apple. Focamos aqui exclusivamente nos principais acontecimentos e especulações selecionadas (interessantes), deixando de lado os diversos vazamentos. Portanto, se você está interessado em eventos atuais e deseja se informar sobre o mundo da maçã, definitivamente gaste alguns minutos nos parágrafos seguintes.

A Apple já agendou a transmissão da WWDC para segunda-feira

Os últimos dias nos separam da tão esperada conferência WWDC 2020. Todos os anos, novos sistemas operacionais são introduzidos por ocasião da WWDC. Como já leu diversas vezes na nossa revista, espera-se também que a Apple traga algumas novidades interessantes. O mais falado é a introdução de processadores ARM para computadores Apple ou o redesenhado iMac. Toda a conferência acontecerá na próxima segunda-feira, às 19h, e será transmitida em diversas modalidades. Você poderá assistir à transmissão ao vivo pelo site Apple Events, usando o Apple TV, pelo aplicativo e site Apple Developer e diretamente no YouTube. Hoje, a Apple decidiu atingir os usuários da plataforma do YouTube mencionada ao agendar uma transmissão para um próximo evento. Graças a isso, você já pode clicar na opção Definir lembrete, graças à qual com certeza não perderá a conferência.

Apple ameaça excluir Hey cliente: não oferece compras no aplicativo

Um cliente de e-mail completamente novo chamado HEY Email chegou à Apple App Store apenas na segunda-feira. À primeira vista, é um software de qualidade relativamente alta com um ambiente de usuário amigável, mas já encontrou vários problemas. Você tem que pagar $ 99 por ano por este aplicativo (cerca de CZK 2) e só pode comprar uma assinatura no site da empresa. O problema é que os desenvolvedores não oferecem aos usuários nenhuma opção de adquirir uma assinatura diretamente na App Store ou de se cadastrar.

Capturas de tela da App Store:

Heinemeier Hansson, que é o CTO do Basecamp (do qual Hey se enquadra), foi entrevistado pela revista Protocol e revelou uma série de coisas. A empresa não pretende privar-se de 15 a 30 por cento do lucro ao permitir compras através da App Store, que cobra as referidas taxas de mediação de pagamentos. Segundo a Apple, porém, essa opção deve estar no aplicativo, assim como a opção de cadastrar uma conta. No entanto, os desenvolvedores do cliente de e-mail Hey seguiram um caminho um pouco diferente, seguindo os passos de aplicativos como Spotify e Netflix. Se levarmos em conta o mencionado Netflix, após baixá-lo, só temos a opção de fazer login, enquanto o cadastro e o pagamento devem ser feitos através do site deles.

Ei E-mail sem assinatura:

Embora o Basecamp tenha feito essencialmente a mesma coisa com seu aplicativo Hey, o resultado foi diferente. A gigante californiana está constantemente pressionando os desenvolvedores para adicionarem aos seus aplicativos a opção de compra de uma assinatura através da Apple. No entanto, os desenvolvedores definitivamente não irão cumprir as exigências da Apple e ainda estão lutando pelas suas próprias. Nessa direção, surge uma questão relativamente simples. Por que tal comportamento é permitido para os gigantes mencionados anteriormente e não para uma startup com cliente de e-mail? Claro, a Apple também comentou a situação, segundo a qual o aplicativo não deveria ter entrado na App Store em primeiro lugar, pois não atende aos seus princípios. Como o caso irá prosseguir ainda não está claro.

De qualquer forma, a Apple escolheu provavelmente o pior momento possível para restringir os desenvolvedores na Apple App Store. Ontem pudemos ler um artigo sobre o facto de a Comissão Europeia ir investigar o gigante californiano e os seus negócios, para ver se não viola as regras europeias. A verdade provavelmente será encontrada em ambos os lados. Afinal, a Apple investiu muito dinheiro para poder construir o seu sistema operativo em primeiro lugar, no qual colocou uma das lojas mais seguras de sempre - a App Store - pelo que deveria ter o direito de controlá-la. Por outro lado, existe o Basecamp, que apenas segue os passos de outros que têm o mesmo comportamento.

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