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Assim que a Apple admitiu oficialmente que as mudanças no iOS estão desacelerando os iPhones, ficou claro que seria divertido. Basicamente, no segundo dia após a publicação do comunicado oficial, a primeira ação já foi ajuizada, fora dos EUA. Seguiu vários outros, fosse comum ou clássico. Atualmente, a Apple tem quase trinta ações judiciais em vários estados, e parece que o departamento jurídico da empresa estará bastante ocupado no início de 2018.

Existem 24 ações judiciais coletivas contra a Apple (até agora) nos Estados Unidos, com mais sendo adicionadas a cada semana. Além disso, a Apple também enfrenta ações judiciais em Israel e na França, onde todo o caso pode ser mais complicado, já que o comportamento da Apple lá é classificado diretamente como uma violação de uma lei específica do consumidor. Os demandantes desejam uma infinidade de compensações diferentes da empresa, seja uma compensação financeira para todos os afetados devido à desaceleração intencional de seus dispositivos, ou pedindo uma substituição gratuita da bateria. Outros estão adotando uma abordagem um pouco mais branda e querem apenas que a Apple informe os usuários do iPhone sobre o estado da bateria de seus telefones (algo semelhante deve chegar na próxima atualização do iOS).

O escritório de advocacia Hagens Berman, que tem por trás um duelo jurídico nutritivo com a Apple, também se opôs à Apple. Em 2015, ela conseguiu processar a Apple em US$ 450 milhões em compensação por manipulação não autorizada de preços na iBooks Store. Hagens e Berman juntam-se a todos ao dizer que a Apple se envolveu em “uma implementação secreta de um recurso de software que retarda propositalmente o iPhone afetado”. Como um dos poucos processos judiciais, centra-se, portanto, no conluio da Apple, em vez de desafiar a lentidão do iPhone em si. Será muito interessante ver como esses processos se desenvolverão ainda mais. Todo esse caso pode custar muito dinheiro à Apple.

Zdroj: Macrumors, 9to5mac

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