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A introdução do primeiro iPhone e o subsequente lançamento das suas vendas foi espetacular e fenomenal em muitos aspectos. Até mesmo este evento teve seus lados sombrios. Hoje, vamos relembrar juntos a confusão que acompanhou o desconto da versão de 8GB do primeiro iPhone. Dito com um clássico: A ideia certamente foi boa, os resultados não foram bons.

Poucos meses após o lançamento do primeiro iPhone, a Apple decidiu dizer adeus ao modelo básico com capacidade de 4 GB e, ao mesmo tempo, baratear a versão de 8 GB em US$ 200. A administração da Apple certamente esperava que essa mudança fosse recebida com aplausos de novos usuários e resultasse em aumento de vendas. Mas a direção da empresa não percebeu como essa situação será percebida por quem comprou o primeiro iPhone no dia em que foi colocado à venda. Como a Apple acabou lidando com esse difícil desafio de relações públicas?

A decisão da Apple de abandonar o iPhone com a menor capacidade de memória e ao mesmo tempo reduzir o preço da versão de 8 GB de US$ 599 para US$ 399 parecia ótima à primeira vista. De repente, um smartphone que muitos criticaram como proibitivamente caro tornou-se muito mais acessível. Mas toda a situação foi percebida de forma diferente por quem comprou o iPhone no dia do início das vendas. Muitas vezes, eram fãs obstinados da Apple que apoiaram a empresa por muito tempo, mesmo numa época em que quase ninguém acreditava mais nela. Essas pessoas imediatamente começaram a expressar sua opinião sobre a situação na Internet.

Felizmente, a Apple tomou medidas para apaziguar os clientes irritados. Na época, Steve Jobs admitiu ter recebido centenas de e-mails de clientes irritados e disse que a Apple ofereceria um crédito de US$ 100 a quem comprasse um iPhone pelo preço original. Com um olhar atento, esta solução poderia ser descrita como uma situação ganha-ganha: os clientes recebiam, em certo sentido, pelo menos parte do seu dinheiro de volta, mesmo que esse montante realmente voltasse para os cofres da Apple.

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