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A Apple praticamente sempre conseguiu se orgulhar de campanhas publicitárias diferenciadas e bem-sucedidas. Além de Think Different, as mais famosas incluem a campanha chamada “1984”, por meio da qual a empresa promoveu seu primeiro Macintosh durante o Super Bowl em meados da década de XNUMX.

A campanha foi lançada num momento em que a Apple estava longe de dominar o mercado de computação – a IBM era mais dominante nesta área. O famoso clipe orwelliano foi criado na oficina da agência de publicidade californiana Chiat/Day, o diretor de arte foi Brent Thomas e o diretor criativo foi Lee Clow. O clipe em si foi dirigido por Ridley Scott, que na época estava associado principalmente ao filme distópico de ficção científica Blade Runner. A personagem principal - uma mulher de short vermelho e regata branca que corre pelo corredor de um corredor escuro e quebra uma tela com um personagem falante com um martelo lançado - foi interpretada pela atleta, atriz e modelo britânica Anya Major. O personagem “Big Brother” foi interpretado por David Graham na tela, e Edward Grover cuidou da narração do comercial. Além da citada Anya Major, skinheads londrinos anônimos também atuaram no comercial, que retratava o público ouvindo "dois minutos de ódio".

“A Apple Computer apresentará o Macintosh em 24 de janeiro. E você descobrirá por que 1984 não será 1984”, soou no anúncio com uma referência clara ao romance cult de George Orwell. Como costuma acontecer, houve polêmica dentro da empresa em relação a esse anúncio. Embora Steve Jobs estivesse entusiasmado com a campanha e até se oferecesse para pagar pela sua exibição, o conselho de administração da empresa tinha uma opinião diferente e o anúncio quase nunca viu a luz do dia. Afinal, o comercial foi ao ar durante o período não tão barato do Super Bowl e causou grande rebuliço.

Certamente não é possível dizer que a campanha foi ineficaz. Após sua transmissão, foram vendidos respeitáveis ​​3,5 milhões de Macintoshes, superando até mesmo as expectativas da própria Apple. Além disso, o comercial orwelliano ganhou vários prêmios para seus criadores, incluindo o Clio Awards, um prêmio do Festival de Cinema de Cannes, e em 2007, o comercial "1984" foi eleito o melhor comercial dos quarenta anos de história do Super. Tigela.

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