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Apple lançou hoje nova seção de seu site dedicado a proteger a privacidade de seus clientes. Ele afirma como protege os usuários de possíveis ameaças, resume sua posição sobre a cooperação com organizações governamentais e também aconselha sobre como proteger adequadamente sua conta Apple ID.

O próprio Tim Cook apresenta esta nova página em uma carta de apresentação. “Sua confiança significa tudo para nós da Apple”, o CEO abre seu discurso. “Segurança e privacidade são fundamentais para o design de nosso hardware, software e serviços, incluindo iCloud e novos serviços como Apple Pay.”

Cook afirma ainda que sua empresa não tem interesse em coletar ou vender informações pessoais de seus usuários. “Há alguns anos, os usuários de serviços de Internet começaram a perceber que se algo é gratuito online, você não é um cliente. Você é o produto." Isso pode ser um pouco uma crítica ao concorrente da Apple, o Google, que, por outro lado, precisa essencialmente de dados do usuário para vender publicidade.

Tim Cook acrescenta que a empresa californiana pergunta sempre aos seus clientes se estão dispostos a fornecer os seus dados pessoais e para que a Apple necessita deles. Em uma nova seção de seu site, agora também indica claramente o que a Apple tem ou não acesso.

Porém, lembra também que parte do trabalho de segurança também fica por conta dos usuários. A Apple tradicionalmente solicita que você escolha uma senha mais complexa e também a altere regularmente. Também introduziu recentemente a opção de verificação em duas etapas. Mais informações sobre ele são fornecidas (em tcheco) pelo especial article no site de suporte.

Abaixo da carta de Cook encontramos uma sinalização para as próximas três páginas da nova seção de segurança. O primeiro deles fala sobre segurança do produto e serviços da Apple, o segundo mostra como os usuários podem protegendo sua privacidade preste atenção, e o último explica a atitude da Apple em relação envio de informações para o governo.

A página de segurança do produto cobre detalhadamente aplicativos e serviços individuais da Apple. Por exemplo, ficamos sabendo que todas as conversas do iMessage e FaceTime são criptografadas e a Apple não tem acesso a elas. A maior parte do conteúdo armazenado no iCloud também é criptografado e, portanto, não está disponível publicamente. (Ou seja, são fotos, documentos, calendários, contatos, dados no Keychain, backups, favoritos do Safari, lembretes, Find My iPhone e Find My Friends.)

A Apple afirma ainda que seus Maps não exigem que o usuário faça login e, pelo contrário, tenta anonimizar ao máximo sua movimentação virtual pelo mundo. A empresa da Califórnia supostamente não compila um histórico de suas viagens, então é claro que não pode vender seu perfil para publicidade. A Apple também não pesquisa seu e-mail para fins de “monetização”.

A nova página também aborda brevemente o planejado serviço de pagamento Apple Pay. Ele garante aos usuários que seus números de cartão de crédito não serão transferidos para lugar nenhum. Além disso, os pagamentos não serão feitos pela Apple, mas diretamente para o banco do comerciante.

Como já foi referido, a Apple não só informa, mas também incentiva os seus utilizadores a darem o seu próprio contributo para a melhor segurança possível dos seus dispositivos e dados. Portanto, recomenda o uso de bloqueio no telefone, segurança com impressões digitais Touch ID, bem como o serviço Find My iPhone em caso de perda do aparelho. Além disso, segundo a Apple, é muito importante escolher a senha correta e as questões de segurança, que não podem ser respondidas facilmente.

A última parte das novas páginas é dedicada às solicitações governamentais de dados dos usuários. Estas ocorrem quando a polícia ou outras forças de segurança solicitam informações sobre, por exemplo, um suspeito de crime. A Apple já comentou este assunto de forma especial no passado mensagem e hoje ele mais ou menos apenas repetiu sua posição.

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