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Dokument Steve Jobs: o homem na máquina, que estreou no grupo de festivais de música e cinema SXSW (South by Southwest) deste ano, apareceu em alguns serviços de filmes online, iTunes sem exceção (infelizmente não no iTunes tcheco). O filme tenta capturar os lados positivos e negativos do fundador da Apple, o que obviamente provoca reações conflitantes.

“Uma visão imprecisa e deliberadamente mesquinha do meu amigo. Esta não é a imagem do Steve que eu conhecia”, expresso com Eddy Cue, chefe de aplicativos e serviços de Internet da Apple. Porém, segundo o autor do documentário, alguns ex-membros da diretoria executiva consideram o filme verdadeiro. Como costuma acontecer, a verdade provavelmente está em algum ponto intermediário.

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O documentário de duas horas apresenta entrevistas com pessoas que trabalharam ou eram próximas de Steve. Definitivamente não se trata de uma biografia, mas sim de uma espécie de pacote de temas, graças ao qual é possível ter uma ideia da personalidade de Jobs, sejam elas qualidades positivas ou negativas.

Os temas incluem, por exemplo, as chamadas Blue Boxes (dispositivo que permitia ilegalmente a qualquer pessoa fazer chamadas gratuitas), o primeiro Macintosh, a procura de um mentor, a filha Lisa, o regresso à Apple, iMac, iPod, iPhone, mas também condições nas fábricas chinesas, o caso do iPhone 4 deixado no bar, compras suspeitas de ações ou (não)pagamento de impostos graças a filiais na Irlanda.

Pessoalmente, tenho sentimentos confusos em relação ao documentário, mas definitivamente o recomendo. Ninguém é perfeito, o que também acontecia com Steve Jobs. Pelo contrário, algumas passagens pareciam irrelevantes para Jobs – por exemplo, os suicídios na fábrica da Foxconn ou a disparidade entre o salário de um trabalhador chinês e a margem de um iPhone vendido. De qualquer forma, confira o documento e decida-se. Ficaremos felizes se você compartilhar suas impressões.

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