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A equipe de segurança da Red Hat, que desenvolve a distribuição Linux de mesmo nome, descobriu uma falha crítica no UNIX, o sistema subjacente ao Linux e ao OS X. Uma falha crítica no processador bater em teoria, permite que o invasor assuma o controle total do computador comprometido. Este não é um bug novo, pelo contrário, já existe em sistemas UNIX há vinte anos.

Bash é um processador shell que executa comandos inseridos na linha de comando, a interface básica do Terminal no OS X e seu equivalente no Linux. Os comandos podem ser inseridos manualmente pelo usuário, mas alguns aplicativos também podem usar o processador. O ataque não precisa ser direcionado diretamente ao bash, mas a qualquer aplicativo que o utilize. De acordo com especialistas em segurança, esse bug chamado Shellshock é mais perigoso do que Erro SSL da biblioteca Heartbleed, que afetou grande parte da internet.

Segundo a Apple, os usuários que usam as configurações padrão do sistema devem estar seguros. A empresa comentou para o servidor iMore do seguinte modo:

Uma grande parte dos usuários do OS X não corre risco com a vulnerabilidade bash recentemente descoberta. Há um bug no bash, o processador de comandos Unix e a linguagem incluída no OS X, que pode permitir que usuários não autorizados obtenham acesso para controlar remotamente um sistema vulnerável. Os sistemas OS X são seguros por padrão e não são vulneráveis ​​a explorações remotas do bug do bash, a menos que o usuário tenha configurado serviços Unix avançados. Estamos trabalhando para fornecer uma atualização de software para nossos usuários Unix avançados o mais rápido possível.

No servidor Stackexchange ele apareceu instruções, como os usuários podem testar vulnerabilidades em seu sistema e como corrigir manualmente o bug por meio do terminal. Você também encontrará uma extensa discussão com o post.

O impacto do Shellshock é teoricamente enorme. Você pode encontrar Unix não apenas no OS X e em computadores com uma das distribuições Linux, mas também em um número considerável de servidores, elementos de rede e outros eletrônicos.

Recursos: The Verge, iMore
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