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A Apple deu um passo bastante incomum hoje. EM cartas, que Tim Cook dirige aos investidores, publicou uma avaliação das suas expectativas para o primeiro trimestre fiscal deste ano. E é de notar que as perspectivas não são tão optimistas como eram há três meses.

Os números publicados divergem dos valores que a Apple afirmou a este respeito no contexto do anúncio do ano passado dos seus resultados financeiros relativos ao quarto trimestre de 4. A receita esperada é de 2018 mil milhões de dólares, segundo a Apple, com uma margem bruta de aproximadamente 84%. A Apple estima custos operacionais em US$ 38 bilhões e outras receitas em cerca de US$ 8,7 milhões.

Ao anunciar os resultados financeiros em novembro passado, a Apple estimou sua receita para o próximo período entre US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões, com uma margem bruta de 38% a 38,5%. Há um ano, especificamente no primeiro trimestre de 1, a Apple registrou receitas de US$ 2017 bilhões. Foram vendidos 88,3 milhões de iPhones, 77,3 milhões de iPads e 13,2 milhões de Macs. Este ano, porém, a Apple não publicará mais números específicos de iPhones vendidos.

Em sua carta, Cook justifica a queda nos números mencionados por diversos fatores. Ele citou, por exemplo, o uso em massa de um programa de substituição de bateria com desconto para alguns iPhones, o momento diferente de lançamento de novos modelos de smartphones ou o enfraquecimento econômico - tudo isso, segundo Cook, levou ao fato de que não tantos os usuários mudaram para o novo iPhone como a Apple havia previsto originalmente. Uma queda significativa nas vendas também ocorreu no mercado chinês – segundo Cook, a crescente tensão entre a China e os Estados Unidos também é responsável por esse fenômeno.

Conjunto de Tim Cook

O otimismo não abandona Cook

No entanto, no trimestre de Dezembro, Cook também encontrou alguns aspectos positivos, tais como rendimentos satisfatórios provenientes de serviços e de produtos electrónicos vestíveis – este último item registou um aumento de quase cinquenta por cento em relação ao ano anterior. O diretor executivo da Apple afirmou ainda que tem expectativas positivas para o próximo período não só do mercado americano, mas também dos mercados canadense, alemão, italiano, espanhol, holandês e coreano. Ele acrescentou que a Apple está inovando “como nenhuma outra empresa no mundo” e que não tem intenção de “baixar o pé do acelerador”.

Ao mesmo tempo, porém, Cook admite que não está no poder da Apple influenciar as condições macroeconómicas, mas enfatizou que a empresa quer continuar a trabalhar diligentemente para melhorar o seu desempenho - como uma das etapas que mencionou o processo de substituição do iPhone antigo por um novo, do qual, segundo ele, tanto o cliente deverá se beneficiar, quanto o meio ambiente.

Apple ao mesmo tempo oficialmente ele anunciou, que planeja anunciar seus resultados financeiros em 29 de janeiro deste ano. Em menos de quatro semanas saberemos números específicos e também o quanto caíram as vendas da Apple.

Investidor da Apple, primeiro trimestre de 1
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