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Há anos que esperamos literalmente pela tela sempre ativa da Apple e de seus iPhones. O que costumava ser padrão nos telefones Android continuava sendo uma ilusão para os proprietários de iPhone. Tudo mudou com a chegada do iPhone 14 Pro. Mas como a Apple irá melhorar ainda mais esse recurso? 

Foi uma estrada bastante espinhosa. Quando a Apple finalmente forneceu a taxa de atualização adaptativa da tela do iPhone 13 Pro, também esperávamos suporte para a tela sempre ligada, que já conhecíamos do Apple Watch. Mas a frequência começou em 10 Hz, o que ainda era demais. Só quando caiu para 1 Hz é que a Apple finalmente habilitou o recurso para os novos iPhones top de linha. Mas não da maneira que gostaríamos.

Era um certo cão gato que muitos não gostavam não só pela sua apresentação mas também pelo seu funcionamento. Uma onda de críticas recaiu sobre a empresa, quando a Apple percebeu que havia exagerado um pouco. Só em meados de dezembro do ano passado ele lançou a atualização do iOS 16.2, que, afinal, permite que o Always-On seja configurado de forma mais próxima e assim o torne mais utilizável. Mas e depois?

É sobre brilho 

Se a “primeira” versão não deu certo, a segunda é muito mais utilizável. No entanto, os iPhones ainda estão no início de sua jornada nesse sentido, e a Apple tem muito espaço para levar ainda mais a funcionalidade da tela sempre ativa. Também tivemos que esperar muitos anos para editar a tela bloqueada, mas porque a forma como a Apple fez isso, ao contrário, despertou respostas positivas, os fabricantes de dispositivos Android também começaram a copiar essas opções. Por exemplo, a Samsung o “inverteu” em sua One UI 5.0 na proporção de 1:1, sem que fosse bobagem.

No entanto, a empresa tem mais experiência com Always-On no Apple Watch e pode basicamente aproveitar daí para melhorar sua ainda nova função de iPhones. Nos relógios Apple, encontramos regularmente como o brilho da tela sempre ativa aumenta ligeiramente ano após ano, de modo que fica quase próximo da tela clássica. Portanto, não há razão para a Apple seguir uma direção diferente ou ignorar totalmente esse fato. Afinal, o brilho agora é o que determina a qualidade da exibição.

As empresas passaram a competir não em tecnologia, resolução e reprodução fiel de cores, mas justamente em brilho máximo. A Apple pode atingir um pico de 14 nits em seu iPhone 2 Pro, o que ninguém mais consegue – nem mesmo a Samsung em sua linha principal Galaxy S000, e a própria Apple fornece esses monitores. 

É certo que o iPhone 15 Pro voltará a incluir Always-On, e que a Apple continuará a melhorar esta funcionalidade. Veremos exatamente quando, pois no início de julho nos espera o WWDC23, onde a empresa nos mostrará a forma de seu novo sistema operacional móvel iOS 17, e o que ele traz de novidade. No ano passado só podíamos discutir aqui sobre o display sempre ativo, agora o temos aqui e será interessante ver para onde ele irá a seguir. 

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