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Quase podemos dizer com certeza que a nova geração do mini tablet iPad menor aparecerá no outono, aproximadamente em um quarto de ano, embora apenas a Apple saiba a data exata. Com a primeira geração, a empresa mostrou que não está ignorando o mercado de tablets pequenos e apresentou concorrência ao Kindle Fire ou Nexus 7, e valeu a pena.

Com preço de compra menor, a versão mini superou o aparelho de 9,7″. Embora o tablet menor não ofereça o mesmo desempenho da quarta geração do iPad grande, ele é muito popular graças às suas dimensões compactas, peso leve e menor preço de compra. A segunda versão está chegando, por isso preparamos um possível quadro de quais serão suas especificações.

Exibição

Se houve algo que foi criticado com mais frequência no iPad mini, foi sua tela. O tablet herdou a mesma resolução das duas primeiras gerações de iPad, ou seja, 1024×768 e com diagonal menor de 7,9″, o iPad mini possui uma das telas mais grossas do mercado, equivalente ao iPhone 2G–3GS. Portanto, é fácil para a segunda geração incluir uma tela Retina com o dobro da resolução, ou seja, 2048×1536.

Durante os últimos dois meses foram publicadas diversas análises, uma dizia que não veremos o display Retina até o próximo ano, outra afirmou que o lançamento do próprio iPad mini será adiado por conta disso, agora a Apple tem que fazê-lo novamente com a tela Retina no outono. O que todas essas análises nos dizem? Acontece que eles não são confiáveis. Minha suposição não se baseia em nenhuma análise, mas acredito que a tela Retina será uma das principais melhorias do tablet.

Um possível problema para a Apple é o fato de que a tela Retina do iPad mini terá uma densidade de pixels maior do que a do iPad grande, e pode-se presumir que o painel será mais caro como resultado, o que poderia reduzir a já abaixo da Apple. margem média deste produto. No entanto, a Apple possui uma rede única de fabricantes, graças à qual pode obter preços de componentes significativamente inferiores aos da concorrência, pelo que é possível que a empresa consiga contratar monitores a um preço tal que a sua margem não seja muito prejudicada.

Também houve relatos de uso neste mês Exibições IGZO, que têm consumo até 50% menor que os atuais painéis IPS, por outro lado, essa tecnologia pode ser muito jovem para ser implantada em dispositivos comercializados em massa.

Processador e RAM

A escolha do processador dependerá diretamente se o iPad mini 2 terá ou não tela Retina. É provável que a Apple use um processador mais antigo e já usado, assim como a geração anterior, que usava o processador A5 (arquitetura de 32 nm) da segunda revisão do iPad 2. A Apple agora tem vários processadores para escolher: A5X (iPad 3ª geração) , A6 (iPhone 5) e A6X (iPad 4ª geração).

O processador A5X provou ser insuficiente em termos de desempenho gráfico para a tela Retina, razão pela qual a Apple pode ter lançado a próxima geração depois de meio ano (embora haja mais motivos, como o conector Lightning). Além disso, em comparação com o A6 e A6X, possui uma arquitetura de 45 nm, que é menos potente e consome mais energia do que a atual arquitetura de 32 nm. O processador A6X é o único dos três citados que possui quatro núcleos gráficos, então seu uso, principalmente com a tela Retina, faria mais sentido.

Quanto à memória operacional, pode-se esperar que a memória operacional seja duplicada para 1 GB de RAM no iPad mini de segunda geração. No iOS 7, a Apple introduziu multitarefa avançada, que economiza bateria, mas exigirá mais RAM, 1 GB, que o iPhone 5 também possui, então parece um passo claro.

Câmera

Embora a qualidade da câmera não seja a característica mais importante do iPad, as duas últimas gerações tiraram fotos muito decentes e conseguiram gravar vídeos mesmo em resolução 1080p, então podemos esperar pequenas melhorias nesta área também. No iPad mini de primeira geração, a Apple usou a mesma câmera do iPad de 4ª geração, ou seja, cinco megapixels com capacidade de gravar vídeo em 1080p.

Desta vez, a Apple poderia usar a câmera do iPhone 5, que tira fotos com resolução de 8 megapixels. Da mesma forma, a qualidade das fotos noturnas poderia ser melhorada e, além disso, um diodo de iluminação também não faria mal. É um pouco ridículo tirar fotos com um iPad, mas às vezes esse dispositivo é o mais próximo e os usuários certamente apreciarão quando surgirem fotos de qualidade.

Tirando o exposto, não espero nenhuma revolução da segunda geração, mas sim uma evolução razoável que transformará o pequeno iPad em um aparelho ainda mais potente e com melhor display. E o que você espera do novo iPad mini?

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