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Quase todo mundo já viu o Mac Pro deste ano. Enquanto sua geração anterior ganhou comparações com uma lata de lixo de alguns, a atual está sendo comparada a um ralador de queijo. Na enxurrada de piadas e reclamações sobre a aparência ou o alto preço do computador, infelizmente, desaparecem as notícias sobre suas funcionalidades ou a quem ele se destina.

A Apple não fabrica apenas produtos que deseja espalhar para o maior número possível de usuários. Parte de seu portfólio também é voltada para profissionais de todas as áreas possíveis. A linha de produtos Mac Pro também se destina a eles. Mas seu lançamento foi precedido pela era dos Power Macs - hoje lembramos do modelo G5.

Desempenho respeitável em um corpo não convencional

O Power Mac G5 foi produzido e vendido com sucesso entre 2003 e 2006. Como o Mac Pro mais recente, foi apresentado como “One More Thing” na WWDC em junho. Foi apresentado por ninguém menos que o próprio Steve Jobs, que prometeu durante a apresentação que mais um modelo com processador de 3GHz chegaria dentro de doze meses. Mas isso nunca aconteceu e o máximo nesse sentido foi de 2,7 GHz após três anos. O Power Mac G5 foi dividido em um total de três modelos com funções e desempenho diferentes, e comparado ao seu antecessor, o Power Mac G4, caracterizou-se por um design um pouco maior.

O design do Power Mac G5 ficou muito parecido com o do novo Mac Pro, e nem ele escapou das comparações com um ralador de queijo. O preço começou em menos de dois mil dólares. O Power Mac G5 não era apenas o computador mais rápido da Apple na época, mas também o primeiro computador pessoal de 64 bits do mundo. Seu desempenho foi verdadeiramente admirável – a Apple se vangloriou, por exemplo, de que o Photoshop rodava duas vezes mais rápido nele do que nos PCs mais rápidos.

O Power Mac G5 foi equipado com um processador dual-core (2x dual-core no caso da configuração mais alta) PowerPC G5 com frequência de 1,6 a 2,7 GHz (dependendo do modelo específico). Seu equipamento interno consistia ainda em NVIDIA GeForceFX 5200 Ultra, gráficos GeForce 6800 Ultra DDL, ATI Radeon 9600 Pro ou Radeon 9800 Pro com 64 (dependendo do modelo) e 256 ou 512 MB de RAM DDR. O computador foi projetado pelo designer-chefe da Apple, Jony Ive.

Ninguém é perfeito

Poucas inovações tecnológicas acontecem sem problemas, e o Power Mac G5 não foi exceção. Os proprietários de alguns modelos tiveram que lidar, por exemplo, com ruídos e superaquecimento, mas as versões com refrigeração a água não apresentavam esses problemas. Outros problemas menos comuns incluíam problemas ocasionais de inicialização, mensagens de erro do ventilador ou ruídos incomuns, como zumbidos, assobios e zumbidos.

A configuração mais alta para profissionais

O preço na configuração mais alta era duas vezes maior que o preço do modelo básico. O Power Mac G5 topo de linha foi equipado com 2 processadores PowerPC G2,5 dual-core de 5 GHz e cada um dos processadores tinha um barramento de sistema de 1,5 GHz. Seu disco rígido SATA de 250 GB era capaz de 7200 rpm e os gráficos eram controlados por uma placa GeForce 6600 de 256 MB.

Todos os três modelos foram equipados com DVD±RW, DVD+R DL 16x Super Drive e 512 MB de memória DDR2 533 MHz.

O Power Mac G5 foi colocado à venda em 23 de junho de 2003. Foi o primeiro computador da Apple a ser vendido com duas portas USB 2.0, e o já mencionado Jony Ive não só projetou o exterior, mas também o interior.

A venda terminou no início de agosto de 2006, quando começou a era Mac Pro.

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Fonte: Culto do Mac (1, 2), Apple.com (via Wayback Machine), Histórias do Mac, Redação, CNet

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