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Em conexão com a investigação do ataque à base militar de Pensacola, depois de anos, a discussão sobre a possibilidade de arrombamento de telefones bloqueados que de alguma forma estejam relacionados com a investigação reacendeu-se. Em conexão com isso, os nomes de ferramentas como Cellebrite e outras são principalmente flexionados. Mas o The New York Times noticiou recentemente sobre um aplicativo semelhante e menos conhecido que alguns dizem que poderia “marcar o fim da privacidade como a conhecemos”.

Este é um aplicativo IA de visualização clara, que usa reconhecimento facial baseado em literalmente bilhões de fotos, provenientes de sites que vão do Facebook ao Venmo. Se um usuário enviar uma foto para o aplicativo, a ferramenta começará a pesquisar seu banco de dados de retratos e oferecerá o resultado na forma de imagens dessa pessoa publicadas publicamente, juntamente com links para a localização exata dessas fotos.

Aplicativo de captura de tela Clearview

De acordo com o New York Times, a polícia já usou o aplicativo no passado, principalmente em investigações de crimes que vão desde furtos em lojas até assassinatos. Em um caso, a Polícia Estadual de Indiana conseguiu resolver um caso em apenas vinte minutos graças ao aplicativo Clearview AI. No entanto, existe um certo risco associado à utilização da aplicação em ligação com a utilização do reconhecimento facial pelas autoridades investigativas. Houve casos de abuso policial de sistemas de reconhecimento facial no passado, e os defensores da privacidade dos usuários temem um aumento nos casos de tal abuso em conexão com Clearview AI.

Muitas empresas que trabalham com tecnologia de reconhecimento facial preferem se conter por questões de privacidade. O Google não foge à regra, tendo já desistido da criação desta tecnologia em 2011 devido a preocupações de que esta pudesse ser utilizada de uma “forma muito má”. A forma como o Clearview funciona também pode violar os termos de uso de alguns sites e outros serviços. Os editores do New York Times também tiveram dificuldade em descobrir a quem realmente pertence Clearview – o suposto desenvolvedor do aplicativo, que encontraram no LinkedIn, usa um nome falso.

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Zdroj: iDropNews

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