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Já se passaram dois anos desde o serviço e o aplicativo iOS Leia mais tarde mudou seu nome para Pocket e mudou para um modelo operacional completamente novo. A estratégia inicial de uma versão gratuita paga e limitada tornou-se um aplicativo gratuito para iOS, Mac e Android, e a empresa por trás do Pocket reduziu a zero sua receita de usuários para seguir o caminho da busca de investidores. Arrecadou US$ 7,5 milhões somente do Google Ventures. Este modelo era de certa forma perturbador para os utilizadores (actualmente 12 milhões) que tinham medo e para o futuro do seu serviço preferido de guardar artigos para ler mais tarde.

Esta semana, o Pocket revelou qual caminho seguirá. Oferecerá novos recursos premium via assinatura, semelhante ao Evernote, entre outros parceiros Pocket, ou concorrente Instapaper. A assinatura custa cinco dólares por mês ou cinquenta dólares por ano (100 e 1000 coroas, respectivamente) e oferece a opção de arquivo pessoal, pesquisa de texto completo e etiquetagem automática dos artigos armazenados.

O arquivo pessoal deveria ser o maior atrativo da assinatura e, segundo os criadores, também uma função frequentemente solicitada. O Pocket funciona com base no armazenamento de URLs. Enquanto os artigos são baixados no aplicativo, todo o conteúdo é salvo para leitura offline, porém, uma vez arquivado o artigo, o cache é limpo e apenas o endereço salvo permanece. Mas os links originais nem sempre são preservados. A página pode deixar de existir ou o URL pode mudar, e não será mais possível aos usuários voltar ao artigo do Pocket. Isto é precisamente o que a biblioteca de arquivo, que transforma um serviço de leitura posterior num serviço de armazenamento para sempre, pretende resolver. Os assinantes têm, portanto, a certeza de que poderão acessar seus artigos salvos mesmo após o arquivamento.

A pesquisa de texto completo é outra novidade para os assinantes. Até agora, o Pocket só conseguia pesquisar títulos de artigos ou endereços URL, graças à pesquisa de texto completo será possível pesquisar palavras-chave em conteúdo, nomes de autores ou rótulos. Afinal, a marcação automática também é útil para isso, onde o Pocket tenta gerar tags adequadas com base no conteúdo, então, por exemplo, em uma revisão de um aplicativo para iPhone, o artigo será marcado com as tags "iphone", "ios " e similar. No entanto, esse recurso não é totalmente confiável e geralmente é mais rápido pesquisar por nome específico em vez de tentar inserir os rótulos gerados automaticamente.

A assinatura está disponível a partir da nova versão do aplicativo na versão 5.5, que foi lançada esta semana na App Store. O Pocket é atualmente o serviço mais popular do gênero, superando significativamente seu concorrente Instapaper, com 12 milhões de usuários. Da mesma forma, o serviço possui um bilhão de artigos salvos ao longo de sua existência.

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