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Foi em maio passado que o tão esperado sucesso das plataformas adultas chamado Apex Legends, aqui com o apelido de Mobile, chegou às plataformas mobile. Não demorou muito para ganhar uma enorme base de fãs, sendo o jogo mais baixado nas lojas de aplicativos. É por isso que é bastante surpreendente que esteja terminando. 

Embora Apex Legends Mobile seja da Electronic Arts, o título seria desenvolvido pela Respawn Entertainment. Agora a EA anunciou que em 90 dias, no dia 1º de maio, o jogo será encerrado. Mas como isso é possível? Tanto no caso da Apple App Store quanto do Google Play, foi o melhor jogo de todo o ano passado.

No depoimento ao final do golpe, afirma-se que após seu início forte, não consegue mais atingir o padrão de qualidade estabelecido. Para os jogadores, isso significa que eles têm apenas três meses para gastar toda a moeda do jogo (que não pode mais ser comprada) no título, caso contrário, ele será perdido. Bem, sim, mas e se o título for definitivamente fechado de qualquer maneira?

O mal dos modelos freemium, o mal das compras no aplicativo e, na verdade, dos próprios jogos online é lindamente demonstrado aqui. Tudo depende assim da vontade do desenvolvedor, que, caso decida encerrar o título por qualquer motivo, simplesmente o encerra. O jogador pode então arrancar os cabelos por causa de quanto dinheiro gastou no jogo e o que ganhou por ele: Um jogo promissor que não durou nem um ano no mercado, que todos elogiaram e elogiaram, mas o desenvolvedor apenas abandonei.

Também lembra a situação do sucesso Fortnite, que, afinal, é do mesmo gênero Battle Royale. A situação só é diferente porque seus criadores tentaram contornar a Apple e suas comissões de pagamentos, mas os derrotados foram os jogadores, que por algum tempo não conseguirão encontrar o jogo na App Store. E todas essas compras no aplicativo também não têm utilidade para eles.

Nem Harry Potter nem The Witcher tiveram sucesso 

Quando algo assim acontece com jogos que não fazem sucesso e simplesmente voam pelas lojas sem muito interesse, ou não são mais econômicos para manter, não surpreenderá ninguém. Já vimos isso muitas vezes no passado, por exemplo no caso de jogos como Harry Potter Wizard Unite, em que a AR não capturou o mundo mágico, bem como no caso de The Witcher, que também tentou aproveitar o sucesso do fenômeno Pokémon Go, mas sem sucesso. Mas encerrar um jogo que detém o título de Jogo do Ano em todas as plataformas, mesmo depois de um ano de existência, é diferente.

Os jogadores móveis se acostumaram com o princípio: “baixe o jogo gratuitamente e pague pelo conteúdo”. Em grande medida, todos os desenvolvedores também mudaram para ele, quando os jogos gratuitos com conteúdo pago esmagaram completamente a representação dos jogos pagos na App Store. Mas esta situação mostra especialmente o dedo levantado para os jogadores. Da próxima vez, pensarei bem antes de passar pelo In-App, se não vale a pena instalar um pequeno jogo de um desenvolvedor independente por seu preço e, assim, apoiá-lo em vez de um gigante insaciável como a EA. 

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