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Teoricamente, em apenas um mês poderíamos saber a data em que a Apple está planejando um evento especial para nós com o lançamento de novos produtos. Na próxima semana, porém, temos a Samsung e seu evento Unpacked aqui. Estas empresas não podem evitar comparações no domínio das suas apresentações e na quantidade de informação disponibilizada. A abordagem da Apple ainda faz sentido atualmente? 

A ligação “hoje em dia” tem aqui a sua justificação. Costumava ser diferente, é claro, mas no atual mundo pandémico é simplesmente diferente. Anteriormente, a Apple realizava eventos pomposos para os quais convidava vários jornalistas que assistiam à apresentação dos seus produtos e ao mesmo tempo informavam o mundo online. Porém, uma diferença importante entre aquela época e agora é o fato de que naquela época todos os presentes podiam realmente tocar nas notícias, tirar fotos imediatamente e imediatamente fornecer ao mundo suas primeiras impressões. Claro que não agora, agora ele está sentado em casa assistindo ao stream. A Apple enviará então os produtos para personalidades selecionadas com embargo de informações. Até que passe, geralmente alguns dias antes do início da venda, ninguém está autorizado a colocar nada no ar. E isso é um problema para quem quer pré-encomendar o produto.

Uma abordagem diferente 

Mas antes mesmo da apresentação propriamente dita dos produtos, já sabemos muito sobre eles. Mesmo que a Apple tente lutar de alguma forma contra o vazamento de informações, isso simplesmente não o impedirá. Ele até sente minha falta relatório de vazamento de mensagem interna. A cadeia de fornecimento é longa e há muito espaço para exibir especificações diferentes. Já conhecemos as informações essenciais muito antes de a Apple nos avisar e praticamente estamos apenas à espera da sua confirmação. Claro que não é diferente no caso de outros fabricantes. Mas são muito mais complacentes, pelo menos com os jornalistas.

Por exemplo. A Samsung realiza um pré-briefing de imprensa para jornalistas antes do lançamento dos novos produtos, que aprenderão não apenas o formato dos próximos novos produtos, mas também suas especificações exatas, disponibilidade local e preços com uma semana de antecedência. Isto também é acompanhado pela prática física, quando podem, no que diz respeito às regulamentações da pandemia, tocar tudo corretamente. Também aqui é imposto um embargo à informação descoberta, que cai com o momento da apresentação oficial. Mas há uma diferença fundamental. 

Os jornalistas estão preparados para o que a empresa vai anunciar e têm tempo suficiente para se familiarizarem com tudo. Eles podem preparar materiais e processar dados de forma que com o tempo de lançamento emitam relatórios completos e com pouco espaço para dúvidas. No caso da Apple, tudo é feito na hora para que as novidades sejam divulgadas já durante a transmissão do evento.

Realidade virtual, o mundo e o produto 

À medida que a pandemia do coronavírus se espalhava pelo mundo, os fabricantes tiveram que reagir e ajustar a apresentação dos seus novos produtos. A Apple faz isso na forma de vídeos pré-gravados em que locais e alto-falantes se alternam como se estivessem em uma esteira. E mesmo que ele tente respirar ar fresco, ainda é um tanto chato. Sem aplausos e reações do público. Essa apresentação de notícias ainda faz sentido no mundo de hoje?

Pessoalmente, não seria contra o novo formato. O ideal é aquele em que a pessoa só vá atrás do que lhe interessa e aprenda todas as informações necessárias na hora. Não na forma de algum comentário de um representante da empresa, mas bem em preto e branco. Talvez tudo mude com o metaverso, que deverá trazer uma nova forma de consumo do mundo virtual. E esse “toque” virtual no produto pode não ser completamente estúpido. 

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