A maioria de nós concordaria que os iPhones parecem ficar mais caros a cada ano. Porém, o conhecido analista Horace Dediu olhou os números de um ângulo diferente e contradiz a afirmação.
Analytik Horácio Dediu tem foco de longo prazo no setor de tecnologia e é conhecido por suas análises financeiras em relação à Apple. Agora vem com algumas estatísticas econômicas interessantes sobre os preços do iPhone. Surpreendentemente, afirmam que o preço dos iPhones não está a aumentar tanto.
No gráfico abaixo podemos ver os níveis de preços em que estão incluídas as primeiras gerações do iPhone até as atuais. O aumento de preços ainda pode ser visto. Então, por que Dediu afirma o contrário?
Os preços no gráfico não levam em conta a inflação. Em 2007, o iPhone original custava US$ 600, o que seria cerca de US$ 742 aos preços atuais. Ainda é uma quantia significativamente menor do que você pagará pelo iPhone 11 Pro Max.
Mas Dediu ressalta que é importante monitorar o chamado preço médio de venda, ou seja, ASP (preço médio de venda). Os dados deste ano não estão disponíveis, mas os preços não mudaram muito desde 2018. ASP reflete o preço pelo qual o usuário médio do iPhone compra. E ele não busca necessariamente os modelos mais elevados, muitas vezes muito pelo contrário.
Apple Watch mais difundido que Macy em dois anos
ASP ainda está entre US$ 600 e US$ 700. Ou seja, a Apple vende smartphones cada vez mais caros, mas como também mantém modelos mais antigos em oferta, os usuários costumam escolher variantes “mais baratas” e “mais acessíveis”. Para ilustrar, na República Tcheca, podemos imaginar muitos usuários que compraram o iPhone SE.
A gama geral de iPhones está relacionada a isso. Está em constante crescimento e, se incluirmos modelos individuais, incluindo capacidade de armazenamento, a Apple ofereceu 17 modelos diferentes de iPhone em fevereiro deste ano. O que é um aumento incrível.
Em seu tweet, Dediu também contradisse a afirmação de que a divisão da carteira não teria acontecido no governo de Jobs. Basta lembrar a oferta variada de todos os tipos de tamanhos de iPods, que não eram apenas em modelos diferentes, mas também em tamanhos de disco.
No último tweet, ele acrescentou que o Apple Watch ultrapassará a base de usuários de Macs dentro de dois anos, no máximo. Embora o macOS esteja se saindo melhor na história, dentro de dois anos, mais usuários terão dispositivos watchOS em seus pulsos do que nunca com macOS em seus desktops.
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