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Quanto mais nos aproximamos de setembro, ou seja, data provável de apresentação do iPhone 14, mais se fortalecem as informações sobre o que esses aparelhos serão capazes de fazer. Ou não? Costumava ser comum recebermos fotos de novos telefones da Apple nessa época, mas nos últimos anos tem sido um pouco diferente. 

Claro que já sabemos muito, e é bem provável que aprendamos algo mais, mas por enquanto vamos apenas com base em palpites e informações de analistas ligados à cadeia de abastecimento, mas não temos mais nada definido. Além disso, esta informação certamente não precisa ser 100%. A indústria tecnológica simplesmente sofre com vazamentos e praticamente não há como impedi-los.

Precauções importantes 

Afinal, muitos jornalistas de tecnologia construíram suas carreiras com base nisso, porque todos desejam ter as informações mais recentes e precisas sobre os próximos dispositivos (veja AppleTrack). O fato é que a Apple geralmente é melhor do que a maioria nisso, apesar de estar sob os olhos de praticamente todos, por isso tem o trabalho mais difícil. Por isso, também toma uma série de medidas preventivas – nenhuma gravação visual pode ser feita nas instalações da Apple, e há também um segurança que garante que nenhuma informação vaze para além dos muros das fábricas.

O caso mais famoso foi o do iPhone 5C, sobre o qual já tínhamos clareza muito antes de seu lançamento. Foi a partir de 2013 que a Apple intensificou os seus esforços nesse sentido. Criou a sua própria divisão de segurança cuja única tarefa é monitorizar fornecedores e parceiros de montagem, especialmente na China. É claro que, apesar dessa segurança, algumas informações ainda sairão. Mas a Apple pode monitorar isso muito bem.

Foi o caso do iPhone 6, quando operários chineses roubaram dezenas de modelos deste telefone e quiseram vendê-los no mercado negro. Mas a Apple sabia disso e comprou ela mesma todos esses iPhones. Mesmo antes do lançamento do iPhone X, a Apple teve seus monitores roubados. Uma empresa os adquiriu e realizou cursos pagos para ensinar aos técnicos de serviço como substituí-los. A Apple matriculou “seu pessoal” nesses cursos para detectar e depois lidar com os “ladrões”.

Essas histórias, que são apenas algumas do total, apontam principalmente para o fato de que a Apple não persegue “ladrões” de informações usando métodos legais. Isto porque recorrer às autoridades, especialmente em países estrangeiros, significaria chamar desnecessariamente a atenção para o incidente em si, do qual as pessoas poderiam de outra forma nem ter tido conhecimento. Além disso, ele teria que fornecer à polícia descrições detalhadas das peças roubadas, então a Apple ficaria em uma posição ainda pior, porque ele próprio forneceria informações detalhadas sobre as quais precisa manter silêncio. O que é triste para a Apple é que eles não podem realmente tomar medidas legais. Então você varre tudo para debaixo do tapete, mas o culpado praticamente não é punido.

Jogo de estratégia 

Ainda este ano, já temos informações sobre como deverão ser as novas versões dos iPhones. Sabemos que não haverá um iPhone 14 mini, mas pelo contrário haverá um iPhone 14 Max. Mas talvez tudo seja diferente no final, pois só saberemos com certeza após a apresentação oficial. Uma situação semelhante ocorreu no ano passado com o iPhone 13, quando também tivemos uma ideia de um certo formato dos próximos telefones. Um dos que trouxeram possíveis informações foi um cidadão chinês que também foi acusado por isso. No entanto, a Apple enviou-lhe uma carta aberta pedindo-lhe que parasse as suas atividades, pois podem ter um impacto financeiro negativo para a fabricante de acessórios. Sim, você leu certo, não na Apple como tal, mas sobretudo no fabricante.

A carta apontava que tais empresas podem basear seus futuros produtos, como gabinetes e outros acessórios, nesses vazamentos. Enquanto isso, se a Apple decidir alterar algum detalhe de seus aparelhos antes do lançamento, os acessórios dessas empresas serão incompatíveis, e nem o fabricante nem o cliente querem isso. Além disso, a Apple argumentou que o conhecimento público de seus produtos antes de seu lançamento vai contra o “DNA” da empresa. A falta de surpresa com esses vazamentos prejudica, portanto, os consumidores e também a própria estratégia de negócios da empresa. Além disso, disse ele, qualquer vazamento de informações sobre produtos não lançados da Apple é uma “divulgação ilegal dos segredos comerciais da Apple”. Bem, vamos ver o que será confirmado este ano. 

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