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Na quinta-feira, aconteceu a primeira audiência após GT Advanced Technologies declarou falência e entrou com pedido de proteção do Capítulo 11 contra credores. Perante o tribunal, o produtor de safiras deveria revelar por que tomou tal medida, mas no final os investidores não souberam de nada. Tudo foi tratado a portas fechadas, já que a GT Advanced pediu ao tribunal que não revelasse documentos importantes, pois assinou acordos de confidencialidade e não quer violá-los. Aparentemente, porém, ele pretende fechar a fábrica de safiras.

A divulgação destes documentos ajudaria a compreender toda a situação que levou a GT Advanced a declarar repentinamente falência. No entanto, os advogados da empresa de safiras dizem que teriam de pagar US$ 50 milhões por violar um acordo de sigilo com a Apple, deixando os investidores no escuro sobre o que realmente aconteceu.

A GT Advanced disse no tribunal que não poderia divulgar por que entrou com pedido de falência, Capítulo 11, porque estaria “amarrada” por um acordo de sigilo que também a impede de divulgar seu plano enquanto estiver protegida dos credores. O juiz de falências Henry Boroff posteriormente concordou em manter confidenciais os detalhes dos problemas de cooperação da GT com a Apple.

Representantes da GT Advanced e da Apple mantiveram conversações a portas fechadas com o juiz e administrador de falências William Harrington, do Departamento de Justiça dos EUA. No entanto, a GT Advanced pediu permissão ao tribunal para encerrar a sua fábrica de safiras, apenas um ano depois de a GT e a Apple terem entrado num grande acordo. acordo de cooperação mútua. O juiz deve decidir sobre o pedido de fechamento da fábrica no dia 15 de outubro.

O contrato assinado há um ano entre a Apple e a GT Advanced, ao que parece agora, favoreceu muito a primeira, que prometia à GT 578 milhões de dólares, a serem pagos em quatro parcelas no total, para serem usados ​​na melhoria da fábrica de safiras no Arizona, mas por isso a GT teve que dar exclusividade à Apple no fornecimento de safira, enquanto a fabricante do iPhone não tinha obrigação de levar o material.

Ao mesmo tempo, a Apple tinha o direito de recuperar o dinheiro emprestado caso a GT não cumprisse os termos de cooperação acordados (no que diz respeito à qualidade da safira produzida ou ao volume de produção). Os mencionados US$ 578 milhões deveriam começar a reembolsar a Apple nos próximos cinco anos a partir de 2015. Mas enquanto três parcelas no valor de US$ 225 milhões, US$ 111 milhões e US$ 103 milhões chegaram às contas da GT, a última já foi paga pela Apple ele parou.

A razão para esta mudança ainda não foi divulgada por nenhuma das partes, no entanto, um porta-voz da Apple disse antes da audiência que a falência da empresa GT surpreso, bem como toda Wall Street. O WSJ relata que isso pode ocorrer porque a safira produzida não era durável o suficiente ou porque o GT não conseguiu atender à demanda da Apple. Ele teria tentado ajudar com os problemas que surgiram, mas aparentemente não teve sucesso. Também não se sabe se a grande quantidade de vidro safira se destinava ao novo iPhone 6, no qual a Apple acabou implantando o Gorilla Glass, rival da Corning.

A Apple, por meio de um porta-voz, só se referiu à sua declaração anterior após a audiência de quinta-feira de que pretendia manter os empregos atuais no Arizona. GT Advanced ainda não comentou a situação.

Zdroj: Reuters, Forbes, WSJ, Re / code
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