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Este outono assistimos ao lançamento de dois serviços de streaming há muito aguardados que têm potencial para entrar e abalar o mercado de conteúdo digital. Num caso, será o Apple TV+, um serviço sobre o qual ainda sabemos relativamente pouco (veja a palestra de março). No segundo caso, será o serviço Disney+, sobre o qual já sabemos muito mais e, ao que parece, a empresa Disney tem uma posição muito boa.

No último fim de semana, muitas informações novas apareceram na web sobre como será e, acima de tudo, como funcionará o novo serviço Disney +. Todo o conteúdo estará disponível através de um aplicativo dedicado muito semelhante ao da Netflix ou da Apple. Não há muito o que pensar a esse respeito. O aplicativo estará disponível na maioria das plataformas, começando pela clássica interface web, passando por celulares, tablets, consoles e até televisores. Mas mais importante que a forma é o conteúdo, e nesse aspecto a Disney realmente tem muito a oferecer.

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Na captura de tela publicada do aplicativo, podemos ver o que se pode esperar da biblioteca Disney+. Logicamente, nele aparecerão todas as animações da Disney em que a empresa trabalhou nas últimas décadas. Além deles (e realmente são muitos), todos os outros filmes e séries mundialmente famosos que pertencem à Disney estarão disponíveis aqui. Podemos esperar todas as produções da Marvel, desde Lucasfilms, Pixar ou 20th Century Fox. Tanto os fãs do Mickey Mouse quanto os admiradores do Império ou das obras de história natural da National Geographic encontrarão algo do seu agrado. Esta é realmente uma gama impressionante de obras.

Além do conteúdo acima, a Disney planeja produzir novos filmes e séries que serão exclusivos desta plataforma. Serão projetos pertencentes à oferta atual de séries atrativas ou sagas cinematográficas. Os assinantes do Disney+ deverão poder ver uma nova série do mundo dos Vingadores, além de alguns filmes que complementam o mundo de Star Wars e muito mais. Neste caso, o alcance da Disney é muito amplo.

O aplicativo suportará todas as conveniências modernas a que estamos acostumados nas plataformas atuais, ou seja, a capacidade de estabelecer reprodução, recomendações, capacidade de baixar imagens offline, suporte para imagens 4K HDR, perfis e preferências de usuário e muito mais, incluindo um " modo escuro" da interface do usuário. No final, a maior incógnita para o cliente checo será a aparência da versão local da biblioteca. Isto afectará em grande medida o sucesso ou o fracasso do serviço na República Checa.

Disney +

A Disney planeja lançar seu serviço de streaming em 12 de novembro. O preço de uma assinatura mensal deve ser de 7 dólares, ou seja, cerca de 160 coroas. Esse é um valor significativamente menor se comparado às plataformas concorrentes, e a assinatura anual de US$ 70 (1) é ainda mais vantajosa – dada a quantidade de conteúdo que a Disney tem disponível. A plataforma Disney+ também aparecerá logicamente em dispositivos da Apple, seja iOS, macOS ou tvOS. A parte um tanto picante é que a Disney é presidida por uma pessoa que também é membro do conselho de administração da Apple. Segundo ele, porém, as empresas (ainda) não competem significativamente entre si. No entanto, de acordo com as reações estrangeiras, parece que a oferta da Disney é muito mais acolhedora para muitos clientes potenciais do que a Apple será capaz de fazer. Como você vê o crescente número de serviços de streaming? Você se sente mais atraído pelo Disney+ ou Apple TV+? Ou você já está até o pescoço com um número cada vez maior de canais de distribuição diferentes com imagens exclusivas e consegue filmes/séries de outra forma?

Fonte: Macrumores [1], [2]

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