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Em todo o mundo, cresce novamente a informação de que a Apple poderia realmente criar seu próprio mecanismo de busca na Internet. Faria sentido para a empresa, pois não estaria mais dependente do Google nesse aspecto. Mas o que isso significaria para nós? 

É uma situação em que todos ganham. O Google quer estar nos produtos da Apple, por isso paga à Apple bilhões de dólares por ano por sua presença. Mas o tribunal pode ver as coisas de forma um pouco diferente, porque isto está actualmente a ser resolvido. É também por isso que é possível que a Apple ofereça definitivamente ao usuário uma seleção mais ampla de mecanismos de busca, incluindo o seu próprio. Ele então colocaria em dia a publicidade. Mesmo que a Apple ainda não esteja pressionando agressivamente, é evidente que isso simplesmente teria que ser feito dentro do mecanismo de busca.

Uma solução abrangente em vez de um simples mecanismo de busca? 

Dadas as capacidades da Apple, seria de se acreditar que seu próprio mecanismo de busca usaria aprendizado de máquina e inteligência artificial para fornecer resultados com base em seus dados (e-mails, músicas, documentos, eventos diversos, etc.). Isto, claro, sem comprometer a privacidade. O Google usa seu endereço IP e rastreia o comportamento nas redes sociais, etc., pelo que também recebe muitas críticas. Mas o iOS tem recursos bastante robustos de privacidade e proteção de dados pessoais, por isso também é seguro assumir que ele não compartilharia seus dados com anunciantes nem coletaria informações sobre como você se comporta online.

A Apple está gradualmente melhorando sua busca no sistema por meio do Spotlight, que de certa forma também usa o Siri. Ele exibe resultados de contatos, arquivos e aplicativos, mas também pesquisa na web. Portanto, oferece resultados não apenas locais (no dispositivo), mas também baseados na nuvem. Também oferece resultados dependendo da localização ou histórico. Então, em certo sentido, já é um mecanismo de busca. Portanto, bastaria que a Apple focasse mais na web. Em conjunto com o navegador Safari, esta pode ser uma ferramenta realmente poderosa que vai além de simples pesquisas na web. O usuário teria benefícios claros nisso, seria pior com a regulamentação e se a Apple não pressionasse demais tal função, o que muitas autoridades poderiam não gostar. 

Com tudo isso fica claro que se a Apple fizesse apenas um mecanismo de busca na web, talvez não fosse suficiente. Com as opções que a empresa tem e com as ferramentas de que dispõe, seria oferecido um sistema de pesquisa bastante abrangente em tudo, onde é realmente possível pesquisar - no dispositivo, na nuvem, na web e em qualquer outro lugar.  

 

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