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O CEO da Apple, Tim Cook, visitou a China no fim de semana. Se ele voasse até lá para admirar os pontos turísticos locais, provavelmente não seria ruim, mas o motivo de sua visita foi completamente diferente e bastante controverso. 

Com 1,4 mil milhões de habitantes, a República Popular da China é, juntamente com a Índia, o país mais populoso do mundo. Para o mundo exterior, o seu maior problema é que a China é governada por um regime totalitário sob a liderança do Partido Comunista Chinês. De 1949 até ao presente, foi chefiado por 5 gerações de líderes e seis maiores líderes, sendo que este último também ocupa o cargo de presidente desde 1993. Conforme relatado pelo Tcheco Wikipedia, portanto, tudo aqui se baseia em quatro princípios básicos, que fazem parte da Constituição da RPC desde 1982 e criam uma estrutura para o sistema jurídico chinês. Infelizmente, para as pessoas comuns, segue-se que a ideologia é mais importante do que a base económica.

Cook visitou a China para participar de uma cúpula empresarial patrocinada pelo Estado. O CEO da Apple fez um discurso aqui no qual elogiou a relação entre a China e os Estados Unidos, afirmando: “A Apple e a China cresceram juntas, então era um tipo de relacionamento simbiótico. Não poderíamos estar mais entusiasmados.” Durante o discurso, Cook também promoveu grandes operações na cadeia de abastecimento na China, apesar da crise do outono e da atual transferência da produção para a Índia. 

O que Cook, por outro lado, ignorou completamente foi a tensão mútua entre os EUA e a China. Não estamos a falar apenas das sanções à Huawei, mas sobretudo da polémica sobre a espionagem e, claro, da restrição do TikTok, que é gerido pela empresa chinesa ByteDance, e que é uma ameaça à segurança também para o resto do mundo. A sua visita pode ter ocorrido num momento inoportuno, no meio de uma incerteza crescente sobre a relação, que é bastante política. Mas para a Apple, a China é um mercado enorme no qual a empresa investiu milhares de milhões de dólares, e certamente não quer apenas liberá-lo.

iPhone 13 como o smartphone mais vendido na China 

Em conexão com a visita de Cook à China, a empresa analítica fez Pesquisa de contraponto uma pesquisa do mercado local, que mostrou que o smartphone mais vendido na China no ano passado foi o iPhone 13. Afinal, as três primeiras posições desta pesquisa pertenciam aos iPhones – o segundo foi o iPhone 13 Pro Max e o terceiro foi o iPhone 13 Pro. Especificamente, o relatório afirma que a Apple contribuirá com mais de 2022% das vendas de smartphones na China em 10. O iPhone 13 tinha 6,6% de participação de mercado lá.

Em termos de fabricantes, Honor ficou em segundo lugar, seguida pela Vivo e Oppo. Conquistar o mercado chinês é uma grande conquista quando se considera que, com exceção da Samsung, a maior parte da produção de smartphones vem da China. Não é de admirar, então, que Cook esteja tentando. A questão é, porém, por quanto tempo esse esforço será permitido, justamente pelo governo americano. Mas como você pode ver, o dinheiro vem primeiro e depois vem o resto.

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