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Os smartphones modernos estão repletos de tecnologias verdadeiramente impressionantes. Possuem ótimos displays, construção e câmeras, existe até possibilidade de comunicação via satélite. Mas tudo isso não tem utilidade para você quando seu dispositivo fica sem energia. Xiaomi quer mudar isso. Mas é verdade que nem tudo se resume à bateria em si. 

Esta semana, foi realizada em Barcelona, ​​na Espanha, a feira MWC, focada em eletrônicos de consumo. As grandes empresas mostraram aqui muitas das suas inovações e tecnologias que têm o potencial de “mudar” o mundo. A Xiaomi, número três do mundo em vendas de smartphones, apresentou aqui seu formato de bateria, que tem potencial para prolongar drasticamente a vida útil do aparelho.

Suas baterias de estado sólido possuem densidade extrema de mais de 1 Wh/L, possuem um quinto maior resistência à descarga em baixas temperaturas e alta resistência a danos. É claro que isso os torna mais seguros. Nas entranhas da bateria, existe um eletrólito sólido com densidade de energia tão alta que mesmo em uma bateria fisicamente pequena, a empresa consegue acomodar uma quantidade maior de energia. 

O smartphone Xiaomi 13 está equipado com uma bateria de 4mAh. Porém, utilizando a tecnologia citada, a capacidade da bateria aumenta para 500 mAh sem alterar as dimensões físicas. É um salto bastante grande que pode prolongar a vida útil do dispositivo nas horas necessárias. Por exemplo, a Samsung já usa baterias de 6 mAh em seus telefones Galaxy A000 33G e A5 53G, que têm potencial para manter o dispositivo funcionando por dois dias. Se ele tivesse usado a tecnologia Xiaomi, esses telefones poderiam ter tido mais um dia de vida.

A Apple faz isso à sua maneira 

Por norma, a Apple não equipa os seus iPhones com sabe-se lá quão enormes baterias. Considerando a concorrência, também são relativamente pequenos, isto é, no que diz respeito à sua capacidade. Por exemplo, o iPhone 14 Plus e 14 Pro Max oferecerão capacidade de “apenas” 4 mAh. Mesmo assim, está entre os smartphones com maior durabilidade. Como isso é possível? A Apple faz isso otimizando o chip, que tenta ser o mais poderoso possível, mas ao mesmo tempo exige o mínimo de energia.

Sua vantagem é que ele mesmo projeta o chip e o ajusta em relação a outros hardwares e ao sistema. Praticamente só o Google pode se dar ao luxo desse luxo com seus chips Pixels e Tensor. Embora a Xiaomi tenha seus telefones, eles costumam usar chips da Qualcomm e o sistema do Google. É praticamente impossível para os fornecedores depurarem o chip de seu aparelho e, por isso, estão tentando compensar essa “perda” com novas tecnologias de bateria. Certamente é um bom caminho a percorrer porque os fabricantes, como quase todo mundo, não têm muita escolha. Também é verdade que a tecnologia das baterias tem estado bastante estagnada ultimamente, por isso qualquer notícia é muito bem-vinda. Nós também certamente gostaríamos que os iPhones pudessem fazer ainda mais. 

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