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A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados lançou sua terceira investigação sobre a Apple nas últimas semanas. O objetivo da investigação é determinar se a empresa cumpriu realmente todas as disposições do GDPR em relação aos clientes e aos dados que deles exige. Mais detalhes sobre as circunstâncias da investigação não estão disponíveis. Segundo a Reuters, porém, essas medidas geralmente surgem após reclamações dos consumidores.

Já no ano passado, a comissão investigou como a Apple trata dados pessoais para publicidade direcionada nas suas plataformas, bem como se as suas políticas de privacidade são suficientemente transparentes em relação ao tratamento desses dados.

Parte do GDPR é o direito do cliente de ter acesso a uma cópia de todos os dados que lhe dizem respeito. A Apple mantém um site para esse fim onde os usuários podem solicitar uma cópia de seus dados. Este deve ser enviado a eles pela Apple no prazo máximo de sete dias após o envio do pedido. Em teoria, é portanto possível que alguém que não ficou satisfeito com o resultado do tratamento do seu pedido tenha apresentado um pedido de investigação. Mas a investigação em si não é necessariamente uma prova de que a Apple seja culpada de violar os regulamentos do GDPR.

Na sua investigação, a Comissão de Proteção de Dados está a concentrar-se em empresas internacionais cujas sedes europeias estão localizadas na Irlanda – além da Apple, as entidades monitorizadas incluem, por exemplo, o Facebook e os seus proprietários WhatsApp e Instagram. Em caso de violação do RGPD, os reguladores têm o direito de cobrar às empresas infratoras até quatro por cento dos seus lucros globais ou uma multa de 20 milhões de euros.

Recursos: BusinessInsider, 9to5Mac

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