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Durante a palestra de segunda-feira, uma mulher apareceu no palco pela primeira vez na história da Apple. Tim Cook convidou a modelo Christy Turlington para demonstrar como ela usa o relógio enquanto corre. Mas este está longe de ser o último passo da empresa rumo a empresas com diversidade máxima em termos de origem e género dos funcionários.

A chefe de recursos humanos da Apple, Denise Young Smith, em entrevista para Fortune ela revelou, que o gigante californiano vai investir 50 milhões de dólares em organizações sem fins lucrativos que ajudam mulheres, minorias e veteranos de guerra a abrirem caminho no setor da tecnologia.

“Queríamos criar oportunidades para que as minorias conseguissem seu primeiro emprego na Apple”, disse Young Smith, executivo de longa data da empresa, que assumiu o cargo de diretor de recursos humanos há mais de um ano. Em pouco tempo, ela estava contratando pessoas para a parte comercial.

De acordo com Young Smith, a diversidade vai além da etnia e do gênero, e a Apple também gostaria de recrutar pessoas com estilos de vida e orientações sexuais diferentes (O próprio CEO Tim Cook revelou que é gay no ano passado). Porém, pelo menos por enquanto, ele se concentrará principalmente em iniciativas que ajudam mulheres e minorias.

A Apple decidiu, portanto, investir dinheiro em uma organização sem fins lucrativos, por exemplo Fundo da Faculdade Thurgood Marshall, que apoia estudantes, especialmente de universidades negras, a terem sucesso após a formatura. A Apple também firmou parceria com uma organização sem fins lucrativos Centro Nacional para Mulheres e Tecnologia da Informação e quer defender um maior número de funcionárias nas empresas de tecnologia.

De acordo com Young Smith, a mentalidade da Apple é que eles não podem inovar sem “ser diversos e inclusivos”. Além das mulheres e das minorias, a Apple também quer focar nos veteranos de guerra para lhes proporcionar formação em tecnologia, por exemplo.

Zdroj: Fortune
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