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A Apple concordou em pagar até US$ 500 milhões em danos aos usuários de iPhones mais antigos por estrangularem seus iPhones sem o seu conhecimento. Desta vez, a compensação vale apenas para americanos que usaram iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 6S, iPhone 6S Plus, iPhone 7, iPhone 7 Plus ou iPhone SE e tiveram pelo menos iOS 10.2.1 instalado antes de 21 de dezembro de 2017.

A pedra angular da ação coletiva foram as mudanças no iOS que fizeram com que os iPhones tivessem um desempenho ruim. Descobriu-se que as baterias mais antigas não conseguiam manter o desempenho do iPhone em 100 por cento e às vezes acontecia com os usuários que o dispositivo reiniciava. A Apple respondeu a isso em fevereiro de 2017 limitando o desempenho, mas o problema é que ela não informou os clientes sobre essa mudança.

A Reuters informou hoje que a Apple negou qualquer irregularidade, mas para evitar longas batalhas judiciais, a empresa concordou em pagar uma indenização. Mais precisamente, trata-se de um pagamento de 25 dólares por um iPhone, podendo este valor ser superior ou, pelo contrário, inferior. Porém, no total, a indenização deve ultrapassar o valor de 310 milhões de dólares.

Na época da revelação foi um escândalo relativamente grande, a Apple finalmente pediu desculpas em dezembro de 2017 e ao mesmo tempo a empresa prometeu mudanças. Em 2018, a substituição da bateria ficou mais barata e, o mais importante, a opção de exibir o status da bateria e um botão de desaceleração apareceram nas configurações do iOS. Os usuários podem decidir por si próprios se desejam ter o desempenho total do dispositivo com falhas ocasionais do sistema ou se desejam limitar o desempenho em troca de um sistema estável. Além disso, com iPhones mais novos isso não é um problema tão grande, graças às mudanças no hardware, a limitação de desempenho é quase minimizada.

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